sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Personagens (características)

-Bacamarte:  Sério , orgulhoso , voltado para a profissão.Tinha um lado "obscuro" .Ninguem poderia contrária-lo,pois ele se achava "o mais importante " da cidade.
-Crispim:  Ele ficava a favor de quem estava no poder,sendo,por isso,desleal
-Evarista: Ambiciosa,invejosa e alienada.
-Canjica: Aparentemente ele queria justiça,mas,na verdade,ele queria poder.

Filmes com a mesma temática ²

- A Troca (Sinopse):



Após sair para trabalhar em uma manhã de sábado, o filho de ChristineCollin (Angelina Jolie) é seqüestrado. Desde então, ela passa a orarfervorosamente para que seu filho retorne para casa. Assim, com aajuda do reverendo Briegleb (John Malkovich) e após meses  de buscas, finalmente, a polícia encontra o garoto. Mas algo está errado e, em seu coração, Christine desconfia que ele não seja seu filho verdadeiro.

Trailer:
  


Filmes com a mesma temática

-A Ilha do Medo (Sinopse):
 :
Em 1954, o detetive Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investiga o desaparecimento de uma assassina, que fugiu de um hospital psiquiátrico e está supostamente foragida na remota Ilha Shutter. Quanto mais perto da verdade ele chega, mais enganosa ela se torna.



Trailer:

Características da obra

Características de Machado de Assis encontradas no conto O Alienista:

Frases Curtas ;"Linguagem correta" ,Conversa com o Leitor ; Análise psicológica das personagens ; 
Algumas características filosófico-científicas da época ;Apreensão da realidade ; o nível de realidade e descrição e a precisão de detalhes.

Biografia Machado de Assis



Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.

De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.

Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender.  Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.

Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.

Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre.  Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.

Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.

Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) eJornal das Famílias.
  
Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor.  No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.

Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.

Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.

Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.

Nessa época, o escritor era um típico homem de letras brasileiro bem sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e por um  casamento feliz que durou 35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresenta Machado aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou.

Seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872.  Com a nomeação para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu principal meio de subsistência durante toda sua vida.

No O Globo de então (1874), jornal de Quintino Bocaiúva, começa a publicar em folhetins o romance A mão e a luva. Escreveu crônicas, contos, poesias e romances para as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.
Sua primeira peça teatral é encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II em junho de 1880, escrita especialmente para a comemoração do tricentenário de Camões, em festividades programadas pelo Real Gabinete Português de Leitura.

Na Gazeta de Notícias, no período de 1881 a 1897, publica aquelas que foram consideradas suas melhores crônicas.
Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete.
Publica, nesse ano, um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira.

Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data(1884), Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), Relíquias da casa velha (1906).
Torna-se diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia, no ano de 1889.

Grande amigo do escritor paraense José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira, em sua redação promoviam reuniões os intelectuais que se identificaram com a idéia de Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras. Machado desde o princípio apoiou a idéia e compareceu às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa.
É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica.  ...  Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."

O Alienista -Início

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Filha de Feiticeira - Destino das personagens


 Após muitos anos de pesquisas realizadas por e-mails, cartas e todos os tipos de ajuda, Alison Ellman concluiu que os destinos das peronagens foram os seguintes:
    Martha: A mulher, que depois da morte da avó de Mary foi sua principal orientadora mudou-se para Salém, onde conheceu um homem muito simpático, que por sua vez empregou Tobias em seu mercadinho. Depois de três meses se tornou o marido de Martha. No casamento, Martha resolveu prestar uma homenagem á Mary, deixando o posto de madrinha a ela, mesmo não sabendo aonde se encontrava e se ao menos um dia ela voltaria.
    Tobias: Como citado acima, Tobias foi empregado na vendinha de Salém e foi o responsável pela apresentação de Martha ao seu atual marido. Tobias também foi um exemplar pai de família, colaborando para a educação de seu filhos.
    Rebecca: Apesar de jovem, Rabecca conseguiu educar seus filhos(teve mais dois:Maryann e Tomás)com a ajuda de sua mãe. Aprendeu a costurar com Martha e com outras mães de família montaram uma pequena confecção de roupas que foi muito lucrativa.
    Jonah: Jonah decidiu não ir para Salém fim de terminar o seu tão esperado livro sobre plantas medicinais. Ele achou que acompanhando os amigos, não teria muitas chances de descobrir plantas novas, pois a cidade não tinha muitas variedades, e não conseguiria concluir sua pesquisa. E ele estava certo, seu livro foi um enorme secesso entre os cientistas naturais e ganhou muito prestígio entre eles.
    Jack Gill: Como Mary tinha previsto, Jack Gill morreu jovem, vítima em um ataque de baleia resultando em um naufrágio . Mas antes do acontecimento, enriqueceu muito com sua tropa de navios pesqueiros.
    Reverendo Johnson: Após a morte da esposa, Sr. Johnson decidiu recomeçar sua vida no sul do país. Elias Cornwell o acompanhou e juntos montaram uma pequena capela, que foi crescendo e crescendo e acabou virando uma catedral. De vez em quando Johnson ia visitar seu filhos no sul, que quiseram ficar com a irmã de seu pai, uma mulher muito boa e que os adorava.
    Meninas Van: Insultando a todos, as quatro meninas se tornaram tão insuportáveis que nem seus próprios pais conseguiram as aguentar. Deixaram-nas com uma parente que não dava a mínima atenção para seus xingamentos e insultos, mas dava casa,comida e roupa lavada.
    Mary: A protagonista do romance se refugiou com os índios. Eles a receberam com muito afeto e carinho, principalmente o mais jovem, com quem depois de um tempo se casaram num ritual indígena bastande exótico. O casal teve uma filha chamada Eliza (em homenagem a mãe de Mary, que só a descobrira depois que já a tinha perdido, indo para a América). A criança herdou os poderes da mãe, mas escondida com os pais, não teve os mesmos problemas que Mary em relação a sua avó.